вторник, 9 октября 2007 г.

canonind: porcariadedia

Quando eu cheguei no colégio, hoje de manhã, a mãe fez uma piada engraçada quando viu o Pedro entrando pela portaria. Então já comecei meu dia rindo, o que é raro. Nada de interessante na aula, pra variar. Quando terminou dei graças, mas não pude ir pra casa, tinha que ficar pra fazer o trabalho de filosofia (o qual, caso vocês tenham esquecido, o Pedro é o professor). A mãe levou eu e a mari lá no Gelson, a gente comeu, nos preparamos pra voltar pro colégio naquele sol desgraçado quando saímos do Gelson e vimos o carro da mãe, ela tinha acabado de almoçar também. Nos deu outra carona pro colégio, maravilha, dia de sorte. Chegamos lá tinham alguns do grupo, e a gente conversou. Bom, pra resumir, eu sei a vida sexual duma criatura que até hoje nunca tinha falado comigo, e que, haha, não deve nem saber meu nome. Vieram com uma nada a ver do tipo "tu tá de mal com ele, mas pode rir da piada", AHN? Tô de mal com quem que eu nem tava sabendo? Que piada? Alguém contou uma piada? Gente esquisita! Agüentei um monte de bosta, engoli bosta adoidada e nem falei nada, né, pra quê. De repente chega uma outra, dizendo que a Júlia tinha sido assaltada. O QUÊ? Saí correndo com a Mari atrás, tava apavorada, tremendo, mas graças a deus não tinha acontecido nada com ela, e eu tive que ouvir umas bostas da coordenadora. Não saiu trabalho nenhum, e é pra amanhã. Quem me meteu nessa do teatro foi o Pedro, eu não queria, nunca iria querer, ainda mais com aquele bando de capivara. Ele me colocou porque eu não estava na aula, já que estava espalhando panfletos do Vida Urgente na frente do colégio, porque eu sou do Grupo de Jovens que, inclusive, ele é um dos criadores e me colocou lá. Me ralei bonito hoje, descobri que, se eu os achava um bando de capivara, agora tenho certeza de que são. Nunca mais vou voltar sozinha pra casa. Eu detesto colégio. Ou seja, amiguinhos, não riam de ninguém, porque quem ri por último, ri melhor. Quem riu por último, hoje, foi ele, mas amanhã, amanhã vai ter. Ou não. E tô nem aí se meus textos são decrescentes, não preciso disso pra viver, mesmo. (pra me acalmar eu coloquei todas as minhas músicas do Doors na playlist do Winamp, e, curiosamente, na hora que eu terminei de escrever essa bosta, tocava "People are strange", o que me fez refletir, mas não importa sobre o que. E agora tá tocando "when the music's over".)

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